Enfermeira é condenada por falsificar atestados e fingir internação por Covid-19 para receber bolsa da universidade, no PR

  • 09/10/2025
(Foto: Reprodução)
Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), em Cascavel Reprodução/ RPC A Justiça de Cascavel, no oeste do Paraná, condenou uma enfermeira por improbidade administrativa após ela receber R$ 4 mil de um projeto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) sem cumprir a carga horária exigida. Conforme a sentença, a profissional apresentou atestados médicos falsos, afirmando estar internada com Covid-19, para continuar recebendo a bolsa mesmo sem comparecer ao trabalho. Ela também falsificou assinaturas em relatórios e documentos oficiais. A decisão é de primeira instância e cabe recurso. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Foz do Iguaçu no WhatsApp Em uma primeira decisão, a enfermeira foi condenada a devolver o valor de R$ 4 mil à universidade. Em outra, a Justiça também determinou a perda da função pública na Unioeste, a suspensão dos direitos políticos por três anos e a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais pelo mesmo período. O g1 entrou em contato com a enfermeira, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Leia também: Incêndio criminoso: Porsche incendiado custa cerca de R$ 700 mil e tinha dívidas de IPVA; proprietário é suspeito de atear fogo no carro Perseguição: Ameaças de morte, plano de sequestro, mentiras nas redes sociais: jovem é presa por perseguir professora e família dela, no PR Indenização: Ex-esposa de tesoureiro do PT morto em caso de intolerância política no Paraná receberá R$ 100 mil em indenização, decide Justiça O caso O caso ocorreu em 2020, durante o projeto “Ação de Extensão contra o Coronavírus”, financiado pela Fundação Araucária. A enfermeira havia sido selecionada com bolsa mensal de R$ 2 mil por quatro meses, com carga de 36 horas semanais. Nos dois primeiros meses, segundo o processo, ela trabalhou normalmente. Em outubro, informou à supervisora que deixaria o projeto por incompatibilidade de horários com outro emprego, mas não formalizou o desligamento. Logo depois, começou a apresentar atestados falsos alegando internação por Covid-19. As investigações mostraram que, no mesmo período, ela continuava trabalhando em um hospital particular de Cascavel. Segundo processo, a enfermeira também falsificou a assinatura de uma médica e da supervisora do projeto de extensão em relatórios mensais, simulando o cumprimento da carga horária. Para a Justiça, a profissional agiu de forma dolosa, com o objetivo de manter o vínculo e receber indevidamente as bolsas referentes a outubro e novembro de 2020, o que gerou enriquecimento ilícito de R$ 4 mil. Em dezembro, quando foi remanejada para o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), ela voltou a alegar falsa internação para justificar as faltas, segundo a investigação. Em nota, a universidade informou que a ação foi proposta pelo MPPR e que acompanhou o processo e prestou as informações necessárias. A instituição aguarda o trânsito em julgado da ação para tomar as providências cabíveis para o cumprimento da sentença. Veja também: Famílias alugam casas no PR, fazem mudança, mas descobrem que caíram em golpe de grupo que clonava chaves de imobiliárias Golpistas copiam chaves de imobiliárias e alugam imóveis falsos em Cascavel VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Oeste e Sudoeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2025/10/09/enfermeira-e-condenada-por-falsificar-atestados.ghtml


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